Quem
são os Judeus?
Os judeus podem ser de qualquer nacionalidade ou cor e
vivem em muitos países por todo o mundo. A religião
dos judeus é o judaísmo, mas você
pode ser um judeu e não seguir nenhum preceito ou prática religiosa. Os
judeus ortodoxos
acreditam que você é judeu se sua
mãe for judia, ou se você se tornar um judeu após longos estudos e muita
prática.
Alguns judeus progressistas
acreditam que você é judeu se um dos seus pais for judeu, ou se você
acreditar as crenças e o
modo de vida judaicos.
A maior parte dos
judeus vive nos Estados Unidos, onde estão 5,5 milhões de judeus,
seguidos por Israel, com
4,5 milhões. Há grandes comunidades
na Grã-Betanha, França, Federação Russa, América do Sul, Austrália e
África do Sul. A
maioria dos judeos vive em grandes
cidades. Em Nova York estão 1.450 mil judeus. Na Grã-Betanha vivem 300
mil judeus, dos
quais 200 mil em Londres e Sudeste
da Inglaterra. A maioria dos judeus do Iraque, Irã, Iêmen e Etiópia
mudaram-se para Israel,
bem como muitos da Federação Russa.
Hoje, existem
vários ramos no judaísmo. Judeus qu ainda seguem todas as leis custumes
tradicionais são chamados
judeus ortodoxos. Dentre eles, há
movimentos hassídicos como os Lubavitch. Os não ortodoxos, ou judeus
progressistas, também
têm ramos. Na Grã-Betanha, existem
os Masorti, refomistas e grupos liberais. Nos Estados Unidos, existem os
conservadores,
reformistas e grupos
reconstrucionistas.
Como
vivem as Famílias Judaicas
A vida
familiar, tão importante no judaísmo, gira em torno do Shabat, das
festas e refeições familiares. Isto inclui
aprender, cantar e conversar. A
comida casher e a separação de carne e do leite são traços importantes
da maneira judaica
de viver. Os princípios do
comportamento de uma família judaica incluem: honrar os pais, ajudar
aqueles que têm menos possibilidades,
respeitar os mais velhos, dar
hospitalidade aos estrangeiros, visitar os doentes e não fazer fofoca ou
mentir sobre outras
pessoas. A educação judaica começa
em casa. As crianças aprendem pelo exemplo e são incentivadas a praticar
os rituais
judaicos desde a infância.
Momentos
importantes na vida de um Judeu
Circuncisão
Aos oito dias de
vida, o menina é circuncisado, para mostrar sua entrada no pacto da
Abraão. Ele recebe um
nome judaico e todos rezam para que
seja abençoado com o estudo da Torá, casamento e boas ações. Uma menina
pode receber o
nome na sinagoga, por seu pai, logo
após o nascimento ou em uma cerimônia especial.
Bar
Mitzvah
Aos 13 anos, o
menino se torna Bar Mitzvah filho da obrigação, e adquire as obrigações
legais e religiosas
dos adultos. Por exemplo, deve usar
filactérios, duas caixinhas pretas amarradas com tiras de ouro, todas as
manhãs, como
o menino á esquerda está aprendendo.
O Bar Mitzvah é celebrado em muitas comunidades, chamando-se o menino
para ler a Torá
na manhã do Shabat, um privilégio do
adulto. O Bar Mitzvah toda a leitura matinal da Torá e diz as bençãos
pela primeira
vez.
Bat
Mitzvah
A menina celebra o
Bat Mitzah aos 12 anos. Entre os progressistas, ela pode aprender a ler
a Torá. As meninas
ortodoxas podem celebrar seu Bat
Mitzvah na sinagoga, em casa, na escola ou em uma cerimônia no domingo á
tarde.
Casamento
Os casamentos
judaicos, mais do que qualquer outra cerimônia, variam em cada país.
Podem ser cerimônias informais,
ao ar livre, ou muito formais, na
sinagoga. Todos os casamentos têm a Chupá ou, Pálio Nupcial, o símbolo
da nova casa do casal.
A noiva sempre cobre o rosto com o
véu e o noivo quebra o copo para lembrar a destruição dos dis templos.
Morte
e Luto
Os judeus
ortodoxos são enterrados, mas alguns progressistas permitem a cremação.
Depois do funeral, os familiares
da pessoa falecida observam o shiva,
um luto de sete dias. Sentam em cadeiras baixas e recebem a família e
os amigos
para rezar, confortá-los e
trazer-lhes comida. Todos os anos, acende-se uma vela e faz-se uma prece
especial na data da morte.
O que os
Judeus fazem no Shabat
Á luz de Velas
O Shabat começa em
casa, com o acender de pelo menos duas velas, que simbolizam a alegria e
o sagrado, e uma
bênção. Algumas famílias adicionam
uma outra vela para cada criança. Quem acende as velas, em geral as
mulheres, dá as boas
vindas ao Shabat com um gesto sobre
as velas, depois cobre os olhos.
Lendo
a Torá
Cada Shabat recebe
o nome do trecho da leitura semanal da Torá, a parte central do serviço
matinal. O rolo
da Torá, o objeto mais sagrado do
judaísmo, é levado para a bima, a mesa de leitura no palco, em uma
procissão. É uma grande
honra ler a Torá, como rabino á
direita, ou ser chamado para ficar de pé na bima durante a leitura.
Havdalá
Assim como sua
chegada, a partida do Shabat é celebrada com orações e cerimônias.
Quando podem ser vistas
três estrelas, o Shabat é suspenso
até a próxima semana e celebra-se Havdalá com uma bênção sobre o vinho,
especiarias e uma
vela trançada. Isso é separação
entre o sagrado do Shabat e os dias comuns da semana. As crianças se
revezam pars segurar
a vela e sentir o cheiro doce das
especiarias.
Calendário
Judaico
O
calendário judaico tem 12 meses lunares, e não solares, como o
calendário civil. Cada mês judaico tem 29 ou 30 dias
e cada ano é 11 dias mais curto que o
civil. O calendário judaico tem de seguir o calendário civil, para que
as festas não
caiam em estações trocadas . Para
isso, o calendário tem anos bissextos, com um mês extra de Adar em
janeiro-fevereiro. O
mês normal de Adar é chamado Adar 2.
Existem sete anos bissextos a cada 19 anos. Há uma celebração, Rosh
Chodesh para o começo de
cada mês.
Iom
Haatsmaut
O dia de
Idependência de Israel é a única festa que foi adicionada ao calendário
em séculos. O Estado de Israel
foi criado pelas Nações Unidas em 14
de maio de 1948. Esta data é comemorada em comunidades judaicas de todo
o mundo e, em
Israel, com feriado nacional. A
celebração inclui agradecimentos e festas com danças típicas.
Mês
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Duração
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Equivalente ao calendário
gregoriano
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Nissan | 30 dias | Março-Abril |
Iyar | 29 dias | Abril-Maio |
Sivan | 30 dias | Maio-Junho |
Tammuz | 29 dias | Junho-Julho |
Av | 30 dias | Julho-Agosto |
Elul | 29 dias | Agosto-Setembro |
Tishrei | 30 dias | Setembro-Outubro |
Heshvan | 29/30 dias | Outubro-Novembro |
Kislev | 30/29 dias | Novembro-Dezembro |
Tevet | 29 dias | Dezembro-Janeiro |
Shevat | 30 dias | Janeiro-Fevereiro |
Adar | 29/30 dias | Fevereiro-Março |
Adar II | 29 dias | Março-Abril |
uais
são os Lugares sagrados dos Judeus?
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Festas
que os Judeus Comemoram
Rosh Hashaná
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O Rosh hashaná marca o início do ano novo judaico.
Entre os principais preceitos estão o toque do shofar e refeições festivas. É costume as famílias se reunirem em refeições festivas |
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Iom Kipur
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Dez dias depois de Rosh hashaná, é o dia da expiação
Os principais preceitos são serviços religiosos, jejum, toque do shofar, compenetração, expiação. |
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Sucot
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Festa das Cabanas - são erguidas sucot. Espécies necessárias
ao rito especial da prece
festiva: a palma, o cidrão, ramos de
murta e galhos de salgueiro.
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Shmini Atzeret e Simchat Torá
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Caracterizam por danças em público, com a Torá, e pela
recitação dos capítulos final
e inicial da mesma, renovando-se
assim o ciclo anual de leitura.
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Chanucá
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comemora o triunfo dos Judeus, sob a liderança dos Macabeus,
contra os dominadores
gregos
Acende-se velas todas as noites até completar oito velas, começando com uma na primeira noite, duas na segunda, etc. |
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Tu Bishvat
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Data de referência quanto ao ano sabático para as frutas das
árvores, do ambientalismo
como símbolos.
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Purim
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Recorda o salvação da comunidade judaica do Império Persa.As
crianças se fantasiam
e são feitos donativos (em
alimentos), leitura do livro de Ester, troca de doces e frutas.
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Pessach
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Comemora o Êxodo do Egito e a libertação da escravidão.
Nas primeiras e segundas noites são realizados os sedarim que inclui a leitura da Hagadá e come-se alimentos somente alimentos não fermentados, particularmente a matzá. A Hagadá conta a odisséia do povo judeu na saída do Egito. |
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Iom Ha'atzmaut
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É o Dia da Independência, o aniversário da Proclamação do
Estabelecimento do Estado
de Israel, em 14 de Maio de 1948. No
calendário judaico corresponde ao dia 5 de Iyar.
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Lag Baomer
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Caracterizada por fogueiras, em comemoração a eventos
ocorridos durante a revolta
de Bar Kochbá contra os romanos. É o
33º dia da contagem do Omer (vide Shavuot)
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Iom Ierushalaim
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Marca a reunificação de Jerusalém, capital de Israel, em 1967,
que estava dividida
por muralhas de concreto e cercas de
arame farpado quando em domínio da Jordânia (de 1948 a 1967)
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Shavuot
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Final da colheita de cevada e início da colheita do trigo.
Aniversário da entrega
da Torá no Monte Sinai.
É o período entre a saída do e a entrega da Torá (contagem do Omer - são contados 49 dias entre Pessach e Shavuot. É um período de semi-luto). |
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Datas tristes comemoradas
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Iom Hashoá
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Dia da Recordação dos Mártires e Heróis do Holocausto
honra-se a memória dos 6 milhões de Judeus assassinados pelos nazistas durante a segunda guerra. Neste dia, em Israel, as sirenes de alarme soam e guardam-se 2 min. de silêncio, sob o lema de "lembrar e recordar - jamais esquecer". |
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Iom Hazikaron
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O Dia de Recordação dos Caídos nas Guerras de Israel é
dedicado à lembrança de todos
aqueles que pereceram nas lutas pelo
estabelecimento do Estado de Israel e por sua defesa. Em Israel, são
guardados 2 min.
de silêncio, juntamente com o toque
das sirenes.
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Tishá Be'Av
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Data da destruição do Primeiro e do Segundo Templo. Neste dia
são observados ritos
de privação e, semelhantemente a Iom
Kipur, de "aflição da alma", inclusive um jejum completo por um dia.
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Em
quem os Judeus acreditam?
Existe uma grande
quantidade de crenças judaica. Os judeus progressistas acreditam que der
judeu lhes permite participar
da cultura comum, enquanto os judeus
ortodoxos tentam manter todas as leis e costumes estabelecidos durante
séculos. A
crença básica da religião judaica é a
existência de um Deus único, eterno e indivisível. Os judeus também
acreditam que foram
escolhidos para receber de Deus a
Torá (o Pentateuco) a primeira parte do Tanach ( a Bíblia judaica). Eles
acreditam que,
percebendo os seus vários
significados e vivendo de acordo com as suas leis, podem espalhar
justiça por todo o mundo.
Crêem também que, no momento certo,
virá o Messias, para trazer a perfeição a este mundo. As boas ações
serão largamente recompensadas
no mundo Vindouro.
As
Tábuas da Lei
Os judeus
acreditam que, sete semanas depois que os israelitas deixaram o Egito,
Deus escolheu-os para receber
a Torá. Moisés subiu no Monte Sinai,
ouviu a Torá e trouxe os Mandamentos gravados em tábuas de pedra. As
tábuas eram guardadas
na Arca, caixa especial de ouro,
dentro de uma tenda magnífica, o Tarbernáculo ao ar livre.
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Orações
dos Judeus
Rezando pela Manhã
Á direita, um
ortodoxo faz seu rito matinal da semana. Ele cobre a cabeça com o
solidéu, também chamado yarmulke
ou kippah, e os ombros com o tallit,
ou manto de orações. As tiras de couro na testa e no braço são os
filactérios, ou tefilin,
á cabeça e próximo ao coração.
Filactérios são duas caixinhas com orações, usadas para lembrá-lo da
importante mensagem da
Shema.
Oração
Shema
Escuta ó Israel, o
Eterno é nosso Deus! O Eterno é Único. Bendito sejam o nome e a glória
do seu Reino por
todo o sempre. Amarás ao Eterno, teu
Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda tua força.
Que estas palavras
que hoje te ordeno sejam gravadas no
teu coração! Tu as ensinarás aos teus filhos, falando delas ao te
sentares na tua casa,
quando estiveres caminhando, ao te
deitares e ou te levantares. E as atarás de sinal á tua mão e as
manterás com um símbolo
entre os teus olhos. E as escreverás
nos batentes da tua casa e nas tuas portas.
Abençoando
as crianças
Antes de
refeições, nas sextas e nas noites de festas, os pais abençoam seus
pedindo a Deus que os proteja.
A bênção das meninas evoca as boas
qualidades das quatro matriarcas do povo judeu: Sara, Rebeca, Raquel e
Léa. Os meninos
recebem as bençãos de Jacó para os
seus netos, Efraim e Manashe.
Cozinha
Judaica
As
lei do 'kashrut' são referentes aos habitos alimentícios dos judeus,
essas leis encontram duas explicaçöes
totalmente opóstas uma a outra. A
primeira afirma que esse modo de se alimentar foi instituido para
garantir a saúde do povo,
fazendo com que só fossem ingeridos
pelos judeus alimentos com poucas chances de serem "sujos" ou portadores
de doenças. A
segunda diz que qualquer melhoria na
saúde do povo judeu foi totalmente inesperado, e que a única razão para
que fossem observados
esse modo de alimentação está na
Bíblia (Levictus 11:44-45). Os rabinos da época talmúdica não
fizeram comentários
a respeito das lei do 'kashrut', e
as classificam como sendo madatórias, 'chukim', ou seja, cuja razão está
além das capacidades
humanas. Independentemente da razão
dessas leis, foi concluído que elas treinam-nos a tornar-nos mestres de
nossos apetites;
nos acostumam a restringir nossos
desejos; e evitam que comer e beber tornem-se a razão da existência de
um homem.
Essas
leis tornaram-se um fator de união
dos judeus, lambrando sempre de suas origens. A única razão apresentada
par isso na Bíblia
é Deus afirmando que Ele é sagrado e
quer que Seu povo também o é. A palavra sagrado, em Hebráico "kedusha"
deriva da palavra
"kadosh", cujo significado é
'separado'. Algo que é sagrado é algo diferente, e o povo de Israel
tinha que ser diferente,
diferente de seu "vizinhos" que
referenciavam falsos ídolos. Todo tipo de comida próprio para ser
ingerido é chamado de "kosher"
( palavra derivada de 'Kasher', em
Hebráico, que significa "bom" e "próprio"), porém essa palavra
incialmente não era utilizada
para se referir a comida.
Primeiramente, essa palavra ('Kasher') tinha o significado de "bom",
posteriormente a literatura
rabínica usou-a para os objetos
utilizados nos rituais ('talit', 'tefilin' , etc...) e significava
"próprio para o uso em
riruais". Hoje ela também é usada
para designar as pessoas que são "próprias" e capazes de julgar o que é
"próprio" e "bom".
A palavra "terayfa" é utilizada
para descrever comida não "kosher", essa palavra significa rasgado e seu
uso vem do livro
do Exodo (22:30) que não se deve
comer carne que tenha sido "rasgada" por outro animal, ou seja não se
deve comer um animal
morto por outro. Posteriormente essa
palavra foi extrapolada para definir aquilo que não se deve comer.
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Tradições
de Danças dos Judeus
A dança em Israel surgiu como uma fusão entre estilos de
dança judaico e não judaico de diversas partes
do mundo. Enquanto em outros países a
dança é estimulada para preservar velhas tradições rurais, em Israel é
uma arte recém
desenvolvida, que vem evoluindo
desde os anos 40, baseada em fontes históricas e modernas. Inspira-se
também na bíblia e em
estilos de danças contemporâneas. Os
pioneiros que trocaram a vida urbana da Europa Oriental pela vida rural
em um ambiente
coletivo trouxeram com eles danças
que foram adaptadas à nova situação. A dança popular é aquela que o povo
cria para o povo,
e que consequentemente uma parte
considerável da população dança. Os estudiosos do folclore costumam
definir o processo de
criação em uma cultura popular, como
um processo coletivo anônimo e desconhecido, de que se pode deduzir que
as danças populares
se formaram no passado seguindo o
mesmo caminho.Em uma sociedade algum membro se destaca, encontra novos
movimentos expressivos
e cria uma nova dança. Numa ocasião
qualquer ele a apresenta à sociedade e esta o imita. Se a dança agrada a
maioria ela é
aceita e anexada ao resto das danças
anteriormente aceitas. Com o passar dos anos a dança passará a fazer
parte da tradição,
sendo conservada durante muitos
anos.
Assim começou o
processo de criação das danças israelenses, em aldeias, moshavim(1)
e principalmente,
kibutzim(2).
As danças eram criadas através de movimentos baseados no trabalho da
terra, nos pastores e
eram dançadas em diferentes
ocasiões.Esse processo começou a ser centralizado. Alguns pioneiros como
Gurit Kadman, acreditando
na força das danças populares,
iniciaram um movimento que buscava os tesouros do folclore das tribos de
Israel e das minorias
étnicas, como também estimulava a
criação, numa relação entre o passado e o presente. O especialista
internacional de danças
folclóricas, Rick Holden, escreveu
comentando o porque da empresa das danças folclóricas israelenses ser a
mais desenvolvida
do mundo: "por seu ímpeto, sua
organização e seu valor numérico em relação à população que dança." O
momento decisivo no desenvolvimento
da dança folclórica ocorreu no
Primeiro Festival de Dança Folclórica, 1944, realizado no kibutz Dália,
quando se constatou
que não havia danças locais que
refletissem a ideologia de um povo retornando à sua própria terra.
Seguiu-se um entusiasmo
geral pela dança. Criou-se de um
estilo de dança multifacetado, caracterizado por uma combinação de
estilos e fontes, que
incorpora motivos de danças
tradicionais judaicas da diáspora e tradições locais, incluindo a "debka
árabe" e elementos de
dança que vão do jazz a ritmos
latino-americanos até a cadência típica de vários países mediterrâneos.
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