quinta-feira, 7 de junho de 2012

Conhecendo um pouco os Judeus?

Quem são os Judeus?

Os judeus podem ser de qualquer nacionalidade ou cor e vivem em muitos países por todo o mundo. A religião dos judeus é o judaísmo, mas você pode ser um judeu e não seguir nenhum preceito ou prática religiosa. Os judeus ortodoxos acreditam que você  é judeu se sua mãe for judia, ou se você se tornar um judeu após longos estudos e muita prática. Alguns judeus progressistas acreditam que você é judeu se um dos seus pais for judeu, ou se você acreditar as crenças e o modo de vida judaicos.



O mundo judaico

A maior parte dos judeus vive nos Estados Unidos, onde estão 5,5 milhões de judeus, seguidos por Israel, com 4,5 milhões. Há grandes comunidades na Grã-Betanha, França, Federação Russa, América do Sul, Austrália e África do Sul. A maioria dos judeos vive em grandes cidades. Em Nova York estão 1.450 mil judeus. Na Grã-Betanha vivem 300 mil judeus, dos quais 200 mil em Londres e Sudeste da Inglaterra. A maioria dos judeus do Iraque, Irã, Iêmen e Etiópia mudaram-se para Israel, bem como muitos da Federação Russa.


Judeus Mordenos

Hoje, existem vários ramos no judaísmo. Judeus qu ainda seguem todas as leis custumes tradicionais são chamados judeus ortodoxos. Dentre eles, há movimentos hassídicos como os Lubavitch. Os não ortodoxos, ou judeus progressistas, também têm ramos. Na Grã-Betanha, existem os Masorti, refomistas e grupos liberais. Nos Estados Unidos, existem os conservadores, reformistas e grupos reconstrucionistas.
 
 Como vivem as Famílias Judaicas 

A vida familiar, tão importante no judaísmo, gira em torno do Shabat, das festas e refeições familiares. Isto inclui aprender, cantar e conversar. A comida casher e a separação de carne e do leite são traços importantes da maneira judaica de viver. Os princípios do comportamento de uma família judaica incluem: honrar os pais, ajudar aqueles que têm menos possibilidades, respeitar os mais velhos, dar hospitalidade aos estrangeiros, visitar os doentes e não fazer fofoca ou mentir sobre outras pessoas. A educação judaica começa em casa. As crianças aprendem pelo exemplo e são incentivadas a praticar os rituais judaicos desde a infância.


Momentos importantes na vida de um Judeu

Circuncisão
Aos oito dias de vida, o menina é circuncisado, para mostrar sua entrada no pacto da Abraão. Ele recebe um nome judaico e todos rezam para que seja abençoado com o estudo da Torá, casamento e boas ações. Uma menina pode receber o nome na sinagoga, por seu pai, logo após o nascimento ou em uma cerimônia especial.
Bar Mitzvah
Aos 13 anos, o menino se torna Bar Mitzvah filho da obrigação, e adquire as obrigações legais e religiosas dos adultos. Por exemplo, deve usar filactérios, duas caixinhas pretas amarradas com tiras de ouro, todas as manhãs, como o menino á esquerda está aprendendo. O Bar Mitzvah é celebrado em muitas comunidades, chamando-se o menino para ler a Torá na manhã do Shabat, um privilégio do adulto. O Bar Mitzvah toda a leitura matinal da Torá e diz as bençãos pela primeira vez.
Bat Mitzvah
A menina celebra o Bat Mitzah aos 12 anos. Entre os progressistas, ela pode aprender a ler a Torá. As meninas ortodoxas podem celebrar seu Bat Mitzvah na sinagoga, em casa, na escola ou em uma cerimônia no domingo á tarde.
Casamento
Os casamentos judaicos, mais do que qualquer outra cerimônia, variam em cada país. Podem ser cerimônias informais, ao ar livre, ou muito formais, na sinagoga. Todos os casamentos têm a Chupá ou, Pálio Nupcial, o símbolo da nova casa do casal. A noiva sempre cobre o rosto com o véu e o noivo quebra o copo para lembrar a destruição dos dis templos.
Morte e Luto
Os judeus ortodoxos são enterrados, mas alguns progressistas permitem a cremação. Depois do funeral, os familiares da pessoa falecida observam o shiva, um luto de sete dias. Sentam em cadeiras  baixas e recebem a família e os amigos para rezar, confortá-los e trazer-lhes comida. Todos os anos, acende-se uma vela e faz-se uma prece especial na data da morte.
O que os Judeus fazem no Shabat
 
Á luz de Velas
O Shabat começa em casa, com o acender de pelo menos duas velas, que simbolizam a alegria e o sagrado, e uma bênção. Algumas famílias adicionam uma outra vela para cada criança. Quem acende as velas, em geral as mulheres, dá as boas vindas ao Shabat com um gesto sobre as velas, depois cobre os olhos.
Lendo a Torá

Cada Shabat recebe o nome do trecho da leitura semanal da Torá, a parte central do serviço matinal. O rolo da Torá, o objeto mais sagrado do judaísmo, é levado para a bima, a mesa de leitura no palco, em uma procissão. É uma grande honra ler a Torá, como rabino á direita, ou ser chamado para ficar de pé na bima durante a leitura.
Havdalá

Assim como sua chegada, a partida do Shabat é celebrada com orações e cerimônias. Quando podem ser vistas três estrelas, o Shabat é suspenso até a próxima semana e celebra-se Havdalá com uma bênção sobre o vinho, especiarias e uma vela trançada. Isso é separação entre o sagrado do Shabat e os dias comuns da semana. As crianças se revezam pars segurar a vela e sentir o cheiro doce das especiarias.
 

rabino_anima.gif
Calendário Judaico 
O calendário judaico tem 12 meses lunares, e não solares, como o calendário civil. Cada mês judaico tem 29 ou 30 dias e cada ano é 11 dias mais curto que o civil. O calendário judaico tem de seguir o calendário civil, para que as festas não caiam em estações trocadas . Para isso, o calendário tem anos bissextos, com um mês extra de Adar em janeiro-fevereiro. O mês normal de Adar é chamado Adar 2. Existem sete anos bissextos a cada 19 anos. Há uma celebração, Rosh Chodesh para o começo de cada mês.
Iom Haatsmaut

O dia de Idependência de Israel é a única festa que foi adicionada ao calendário em séculos. O Estado de Israel foi criado pelas Nações Unidas em 14 de maio de 1948. Esta data é comemorada em comunidades judaicas de todo o mundo e, em Israel, com feriado nacional. A celebração inclui agradecimentos e festas com danças típicas.
 


Mês
Duração
Equivalente ao calendário 
gregoriano
Nissan 30 dias Março-Abril
Iyar 29 dias Abril-Maio
Sivan 30 dias Maio-Junho
Tammuz 29 dias Junho-Julho
Av 30 dias Julho-Agosto
Elul 29 dias Agosto-Setembro
Tishrei 30 dias Setembro-Outubro
Heshvan 29/30 dias Outubro-Novembro
Kislev 30/29 dias Novembro-Dezembro
Tevet 29 dias Dezembro-Janeiro
Shevat 30 dias Janeiro-Fevereiro
Adar 29/30 dias Fevereiro-Março
Adar II 29 dias Março-Abril

uais são os Lugares sagrados dos Judeus?
O lugar mais sagrado do judaísmo era o Templo, construído no monte Moriá em Jerusalém. Ele foi destruído pelos gregos . O segundo Templo, construído no mesmo lugar, foi destruído pelos romanos. Um outro lugar sagrado em Jerusalém é o monte das Oliveiras, um cemitério. Ainda que os locais onde foram enterrados MMoisés, Aron e Miriam não não sejam conhecidos, os túmulos de outros líders são locais de peregrinação e oração. Estes incluem a tumba de Davi, a caverna de Machepelah e tumbas de muitos rabinos famosos.
Parede do Tempo

A única parte remanescente dos dois templos é a parede ocidental, também conhecida como Muro das Lamentações, em Jerusalém. Judeus e não judeus de todoo mundo o visitam. Os peregrinos vão rezar sozinhos ou em grupo, e olocam pequenos pedaços de papel com orações e pededos entre as pedras sagradas do muro.
Jerusalém

Jerusalém, a cidade judaica mais sagrada na Terra, abrigou os Templos por centenas de anos. Sagrada também para os cristãos e mulçumanos, nela oram pessoas de todas as fés. Jerusalém foi designada como capital pelo rei Davi há cerca de 3.000 anos e foi a capturada por muitos gorvernantes que a queriam apenas para membros de sua própria fé. As Cruzadas foram guerras religiosas que começaram em 1096 porque o papa queria tomar Jerusalém dos muçulmanos.





 Festas que os Judeus Comemoram
Rosh Hashaná
O Rosh hashaná marca o início do ano novo judaico.
Entre os principais preceitos estão o toque do shofar e refeições festivas.
É costume as famílias se reunirem em refeições festivas


Iom Kipur
Dez dias depois de Rosh hashaná, é o dia da expiação
Os principais preceitos são serviços religiosos, jejum, toque do shofar, compenetração, expiação.


Sucot 
Festa das Cabanas - são erguidas sucot. Espécies necessárias ao rito especial da prece festiva: a palma, o cidrão, ramos de murta e galhos de salgueiro.


Shmini Atzeret  e Simchat Torá
Caracterizam por danças em público, com a Torá, e pela recitação dos capítulos final e inicial da mesma, renovando-se assim o ciclo anual de leitura.


Chanucá
comemora o triunfo dos Judeus, sob a liderança dos Macabeus, contra os dominadores gregos
Acende-se velas todas as noites até completar oito velas, começando com uma na primeira noite, duas na segunda, etc.


Tu Bishvat
Data de referência quanto ao ano sabático para as frutas das árvores, do ambientalismo como símbolos.


Purim
Recorda o salvação da comunidade judaica do Império Persa.As crianças  se fantasiam e são feitos donativos (em alimentos), leitura do livro de Ester, troca de doces e frutas.


Pessach 
Comemora o Êxodo do Egito e a libertação da escravidão.
Nas primeiras e segundas noites são realizados os sedarim que inclui a leitura da Hagadá e come-se  alimentos somente alimentos não fermentados, particularmente a matzá.
A Hagadá conta a odisséia do povo judeu na saída do Egito.


Iom Ha'atzmaut
É o Dia da Independência, o aniversário da Proclamação do Estabelecimento do Estado de Israel, em 14 de Maio de 1948. No calendário judaico corresponde ao dia 5 de Iyar.


Lag Baomer
Caracterizada por fogueiras, em comemoração a eventos ocorridos durante a revolta de Bar Kochbá contra os romanos. É o 33º dia da contagem do Omer (vide Shavuot)


Iom Ierushalaim
Marca a reunificação de Jerusalém, capital de Israel, em 1967, que estava dividida por muralhas de concreto e cercas de arame farpado quando em domínio da Jordânia (de 1948 a 1967)
 

Shavuot
Final da colheita de cevada e início da colheita do trigo. Aniversário da entrega da Torá no Monte Sinai.
É o período entre a saída do e a entrega da Torá (contagem do Omer - são contados 49 dias entre Pessach e Shavuot. É um período de semi-luto).
 

Datas tristes comemoradas

Iom Hashoá
Dia da Recordação dos Mártires e Heróis do Holocausto
honra-se a memória dos 6 milhões de Judeus assassinados pelos nazistas durante a segunda guerra. Neste dia, em Israel, as sirenes de alarme soam  e guardam-se 2 min. de silêncio, sob o lema de "lembrar e recordar - jamais esquecer".


Iom Hazikaron
O Dia de Recordação dos Caídos nas Guerras de Israel é dedicado à lembrança de todos aqueles que pereceram nas lutas pelo estabelecimento do Estado de Israel e por sua defesa. Em Israel, são guardados 2 min. de silêncio, juntamente com o toque das sirenes.


Tishá Be'Av
Data da destruição do Primeiro e do Segundo Templo. Neste dia são observados ritos de privação e, semelhantemente a Iom Kipur, de "aflição da alma", inclusive um jejum completo por um dia.


Em quem os Judeus acreditam?

Existe uma grande quantidade de crenças judaica. Os judeus progressistas acreditam que der judeu lhes permite participar da cultura comum, enquanto os judeus ortodoxos tentam manter todas as leis e costumes estabelecidos durante séculos. A crença básica da religião judaica é a existência de um Deus único, eterno e indivisível. Os judeus também acreditam que foram escolhidos para receber de Deus a Torá (o Pentateuco) a primeira parte do Tanach ( a Bíblia judaica). Eles acreditam que, percebendo os seus vários significados e vivendo de acordo com as suas leis, podem espalhar justiça por todo o mundo. Crêem também que, no momento certo, virá o Messias, para trazer a perfeição a este mundo. As boas ações serão largamente recompensadas no mundo Vindouro.
As Tábuas da Lei
Os judeus acreditam que, sete semanas depois que os israelitas deixaram o Egito, Deus escolheu-os para receber a Torá. Moisés subiu no Monte Sinai, ouviu a Torá e trouxe os Mandamentos gravados em tábuas de pedra. As tábuas eram guardadas na Arca, caixa especial de ouro, dentro de uma tenda magnífica, o Tarbernáculo ao ar livre.


A Estrela de Davi


estreladavidanimada.gif
                                     A Estrela de Davi
A estrela de Davi, de seis pontas, ou selo de Salomão, também chamada de Magen Davi tornou-se um símbolo dos judeus no fim de Idade Média. Em tempos anteriores, ela figurava também em símbolos cristãos e islâmicos. Foi mais tarde, adotada pelo movimento sionista e na bandeira de Israel. Em 1948, depois de quase 2000 de exílio, o Estado de Israel foi reestabelecido como o Lar Nacional Judaico. A nova bandeira foi apresentada na ONU em 1949. A bandeira é símbolo do orgulho do retorno da Nação Judaica ao seu lar.
 Orações dos Judeus

Rezando pela Manhã
Á direita, um ortodoxo faz seu rito matinal da semana. Ele cobre a cabeça com o solidéu, também chamado yarmulke ou kippah, e os ombros com o tallit, ou manto de orações. As tiras de couro na testa e no braço são os filactérios, ou tefilin, á cabeça e próximo ao coração. Filactérios são duas caixinhas com orações, usadas para lembrá-lo da importante mensagem da Shema.
Oração Shema 
Escuta ó Israel, o Eterno é nosso Deus! O Eterno é Único. Bendito sejam o nome e a glória do seu Reino por todo o sempre. Amarás ao Eterno, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda tua força. Que estas palavras que hoje te ordeno sejam gravadas no teu coração! Tu as ensinarás aos teus filhos, falando delas ao te sentares na tua casa, quando estiveres caminhando, ao te deitares e ou te levantares. E as atarás de sinal á tua mão e as manterás com um símbolo entre os teus olhos. E as escreverás nos batentes da tua casa e nas tuas portas.
Abençoando as crianças
Antes de refeições, nas sextas e nas noites de festas, os pais abençoam seus pedindo a Deus que os proteja. A bênção das meninas evoca as boas qualidades das quatro matriarcas do povo judeu: Sara, Rebeca, Raquel e Léa. Os meninos recebem as bençãos de Jacó para os seus netos, Efraim e Manashe.
jewish.gif

 Cozinha Judaica

As lei do 'kashrut' são referentes aos habitos alimentícios dos judeus, essas leis encontram duas explicaçöes totalmente opóstas uma a outra. A primeira afirma que esse modo de se alimentar foi instituido para garantir a saúde do povo, fazendo com que só fossem ingeridos pelos judeus alimentos com poucas chances de serem "sujos" ou portadores de doenças. A segunda diz que qualquer melhoria na saúde do povo judeu foi totalmente inesperado, e que a única razão para que fossem observados esse modo de alimentação está na Bíblia (Levictus 11:44-45). Os rabinos da época talmúdica não fizeram comentários a respeito das lei do 'kashrut', e as classificam como sendo madatórias, 'chukim', ou seja, cuja razão está além das capacidades humanas. Independentemente da razão dessas leis, foi concluído que elas treinam-nos a tornar-nos mestres de nossos apetites; nos acostumam a restringir nossos desejos; e evitam que comer e beber tornem-se a razão da existência de um homem.

Essas leis tornaram-se um fator de união dos judeus, lambrando sempre de suas origens. A única razão apresentada par isso na Bíblia é Deus afirmando que Ele é sagrado e quer que Seu povo também o é. A palavra sagrado, em Hebráico "kedusha" deriva da palavra "kadosh", cujo significado é 'separado'. Algo que é sagrado é algo diferente, e o povo de Israel tinha que ser diferente, diferente de seu "vizinhos" que referenciavam falsos ídolos. Todo tipo de comida próprio para ser ingerido é chamado de "kosher" ( palavra derivada de 'Kasher', em Hebráico, que significa "bom" e "próprio"), porém essa palavra incialmente não era utilizada para se referir a comida. Primeiramente, essa palavra ('Kasher') tinha o significado de "bom", posteriormente a literatura rabínica usou-a para os objetos utilizados nos rituais ('talit', 'tefilin' , etc...) e significava "próprio para o uso em riruais". Hoje ela também é usada para designar as pessoas que são "próprias" e capazes de julgar o que é "próprio" e "bom".

A palavra "terayfa" é utilizada para descrever comida não "kosher", essa palavra significa rasgado e seu uso vem do livro do Exodo (22:30) que não se deve comer carne que tenha sido "rasgada" por outro animal, ou seja não se deve comer um animal morto por outro. Posteriormente essa palavra foi extrapolada para definir aquilo que não se deve comer.


imagen14.jpg

Tradições de Danças dos Judeus

 A dança em Israel surgiu como uma fusão entre estilos de dança judaico e não judaico de diversas partes do mundo. Enquanto em outros países a dança é estimulada para preservar velhas tradições rurais, em Israel é uma arte recém desenvolvida, que vem evoluindo desde os anos 40, baseada em fontes históricas e modernas. Inspira-se também na bíblia e em estilos de danças contemporâneas. Os pioneiros que trocaram a vida urbana da Europa Oriental pela vida rural em um ambiente coletivo trouxeram com eles danças que foram adaptadas à nova situação. A dança popular é aquela que o povo cria para o povo, e que consequentemente uma parte considerável da população dança. Os estudiosos do folclore costumam definir o processo de criação em uma cultura popular, como um processo coletivo anônimo e desconhecido, de que se pode deduzir que as danças populares se formaram no passado seguindo o mesmo caminho.Em uma sociedade algum membro se destaca, encontra novos movimentos expressivos e cria uma nova dança. Numa ocasião qualquer ele a apresenta à sociedade e esta o imita. Se a dança agrada a maioria ela é aceita e anexada ao resto das danças anteriormente aceitas. Com o passar dos anos a dança passará a fazer parte da tradição, sendo conservada durante muitos anos.
Assim começou o processo de criação das danças israelenses, em aldeias, moshavim(1) e principalmente, kibutzim(2). As danças eram criadas através de movimentos baseados no trabalho da terra, nos pastores e eram dançadas em diferentes ocasiões.Esse processo começou a ser centralizado. Alguns pioneiros como Gurit Kadman, acreditando na força das danças populares, iniciaram um movimento que buscava os tesouros do folclore das tribos de Israel e das minorias étnicas, como também estimulava a criação, numa relação entre o passado e o presente. O especialista internacional de danças folclóricas, Rick Holden, escreveu comentando o porque da empresa das danças folclóricas israelenses ser a mais desenvolvida do mundo: "por seu ímpeto, sua organização e seu valor numérico em relação à população que dança." O momento decisivo no desenvolvimento da dança folclórica ocorreu no Primeiro Festival de Dança Folclórica, 1944, realizado no kibutz Dália, quando se constatou que não havia danças locais que refletissem a ideologia de um povo retornando à sua própria terra. Seguiu-se um entusiasmo geral pela dança. Criou-se de um estilo de dança multifacetado, caracterizado por uma combinação de estilos e fontes, que incorpora motivos de danças tradicionais judaicas da diáspora e tradições locais, incluindo a "debka árabe" e elementos de dança que vão do jazz a ritmos latino-americanos até a cadência típica de vários países mediterrâneos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário