terça-feira, 28 de junho de 2011

Dívida é maldição

Compreenda o quanto as dívidas são danosas para nossas famílias, mas com a ajuda do Senhor podemos nos libertar

“As dívidas estão crescendo mais do que a capacidade dos consumidores de honrá-las. Dados do Serasa mostram que em maio a taxa de inadimplência do país subiu 8,2% em relação ao mês anterior. Foi a maior variação desde março do ano passado.
Em comparação com maio de 2010, o aumento do ‘calote’ atingiu 21,7%. Especialistas apontamo encarecimento do crédito, com alta de juros e redução dos prazos de pagamento, como o vilão do fenômeno, que preocupa famílias, comércio e a economia como um todo”.

O texto acima foi publicado num jornal de grande circulaçãoem Minas Gerais no último dia 13 de junho. As dívidas são uma realidade muito comum entre as famílias, mas devemos nos manter livres delas.
Vocês já imaginaram como seria a vida sem dívidas? Sem o pagamento de juros? Fizemos
essas perguntas para um casal que aconselhamos ano passado.
Quando estávamos nas proximidades, ligamos para avisar que estávamos chegando. Quem
atendeu foi o marido que, surpreso, imediatamente passou o telefone para a esposa. Deu para ouvi-lo dizer baixinho: “eles estão chegando”! Houve silêncio. Então,
a esposa atendeu argumentando:

“pensei que vocês viriam semana que vem”! “Não”, respondemos,
“nossa visita fi cou marcada para hoje”.

visita fi cou marcada para hoje”.
Defi nitivamente eles não esperavam por nós, ao chegarmos, encontramos o ambiente “bem natural”, não deu tempo para nada. Era uma casa muito simples, com apenas quatro cômodos pequenos. Fomos acomodados na sala a menos de dois metros de uma TV de 42 polegadas.
Passado o susto, oramos e começamos a conversar. À nossa frente estava um casal
bem jovem. Seis anos de casados, um fi lho pequeno, a esposa desempregada, o marido com um salário de R$ 780,00, gastos mensais com as despesas de casa, fora os juros, de R$ 860,00 e uma dívida total de R$ 22.000,00, que só fazia crescer.
Durante a conversa, fi quei pensando que não tinha uma TV daquele tamanho em casa.
Não era inveja, apenas perplexidade, pois eu não tive coragem de comprar uma TV maior porachar muito cara. Quando se espera um pouco, o preço abaixa, é batata, mas lá estavam eles com a sua TV fi nanciada em penosas e intermináveis vinte e quatro
prestações.
Olhando ao redor, lembreime de uma passagem em que a Bíblia situa a dívida como maldição:

“Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do SENHOR, teu Deus, não cuidando em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos que, hoje, te ordeno, então, virão todas estas maldições sobre ti e te alcançarão:

O estrangeiro que está no meio de ti se elevará mais e mais, e tu mais e mais descerás. Ele te emprestará a ti, porém tu não lhe emprestarás a ele; ele será por cabeça, e tu serás por cauda”. (Deuteronômio 28.15;43-44.)

A situação desse casal me pareceu uma ilustração dessa passagem. Pelo fato de terem acumulado muitas dívidas, seus anos de trabalho foram literalmente consumidos, não havia sequer um ganho, um bem naquela casa que pudesse ser mostrado como uma evolução material. Mas e a TV, você pode perguntar? Olha, para mim ela é o símbolo de todo esse erro.
Vejo as famílias como equipes. Tudo começa com o casal que trabalha junto para construir aquilo que será usufruído pelos que vierem depois. Todo o esforço de anos de convivência daquela equipe havia virado pó. Entenda-me, não estava super
valorizando os bens materiais, mas apenas fazendo uma constataçãode que nesse caso não se via sequer uma evidência de conquista, era como se no espírito eu estivesse diante de um deserto, de uma cidade arrasada.

A história deles é muito parecida com a de tantas outras famílias. Sabe como se chega a uma dívida desse tamanho? Fazendo mais dívidas quando já se está endividado, confi ando que as coisas vão melhorar, sem fazer nada para isso, fazendo na verdade tudo ao contrário, tudo o que não se deve fazer.
O orgulho atrasa a solução dos problemas, temos a infeliz mania de tentar resolver tudo sozinhos, menos porque achamos que damos conta e mais porque sentimos vergonha de pedir ajuda.
Algumas pessoas só caem em si quando a ameaça de fi car com o nome sujo se torna real. Mesmo sabendo que essa é uma consequência natural e previsível de seus atos, elas começam a se desesperar porque estão mais preocupadas com o que os outros vão
pensar, do que com o Deus que tudo sabe.

Como está essa família hoje?

Bem. Colocar a casa em ordem exige sacrifício, mas eles não estão sós, o Senhor está com eles, seu agir começa com a nossa decisão de honrá-lo. Se você precisa
desse mover, arrependa-se, creia e também verás a glória de Deus.

Obrigado Jesus!

Um forte abraço e que o Senhor te abençoe!

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