sábado, 8 de outubro de 2011

Instruções bíblicas sobre a oração II

Bem, o Senhor Jesus não apenas ensinou como não devemos orar, mas também como devemos orar. Porém, agora que já sei como me aproximar de Deus, qual a atitude de espírito e de coração corretos e sabedor, pois estou face a face com Ele e Ele está me vendo e ouvindo e pronto a me atender, o que vou falar para Ele? O que pedir? Como pedir? Jesus então dá a seus discípulos um:

3) Modelo de Oração

O Senhor Jesus não só advertiu seus discípulos contra certos perigos relativos à prática da oração, como também deu instrução mais detalhada sobre como e o que falar com Deus. Portanto nesta oração particular, encontramos uma perfeita sinopse das instruções de Jesus sobre o que devemos orar. Vamos observar seu esboço?

a) Invocação

_________________________________________________

b) Adoração

1) ______________________________________________
2) ______________________________________________
3) ______________________________________________
c) Petição

1)_______________________________________________
2)_______________________________________________
3)_______________________________________________
d)Ação de Graças ________________________________

Existem certos aspectos gerais, no tocante a esta oração que exigem alguns comentários antes de analisarmos as suas partes componentes. É importante fazermos algumas observações preliminares.

A primeira, é que, sem qualquer dúvida, essa oração foi dada como um modelo, porque em essência ela cobre todos os aspectos da oração. Portanto, não significa que ao orarmos devamos simplesmente ficar a repeti-la, pois nem Jesus fez isto. Ele passava horas e até noites inteiras orando. Esta oração, como dissemos, é um sumário, contém todos os princípios fundamentais, é uma espécie de esboço. O que devemos fazer ao orarmos é tomar esses princípios, empregando-os e expandindo-os. É assim que devemos abordar esta oração.

A segunda, ela visa todos os discípulos de Jesus em todos os tempos. Portanto nossas orações devem ter este padrão. É legítima a sua recitação? Sim, desde que não se torne mera repetição (lembra das “vãs repetições” que Jesus condenou?), podemos orá-la, desde que seja de coração, com entendimento, com todo o ser e toda sinceridade. Certamente Jesus não queria que você a repetisse para sempre, mas que se lembrasse de certas coisas - esta oração é um esqueleto que devemos encher de carne.

A terceira, a seqüência em que as palavras foram citadas. Veja como os interesses de Deus têm prioridade sobre os nossos, e como nossas necessidades são totalmente entregues a Ele. Os três primeiros pedidos expressam nossa preocupação com a glória de Deus, com Seu nome, Seu governo, Sua vontade (o adjetivo usado é teu/tua). A segunda metade muda o adjetivo (que passa para nosso/nós). Isto é, passamos das coisas divinas para as nossas próprias, e assim expressamos nossa humildade e dependência da graça de Deus.

A quarta observação refere-se à proporção nas petições, metade dedicada a Deus e à sua Glória (louvor/adoração), a outra metade dedicada às nossas necessidades e problemas particulares (petição/confissão/intercessão).

A quinta, não importa quais sejam nossas circunstâncias, situações ou desejos, nossas necessidades pessoais vêm sempre em segundo lugar, embora não sejam eliminadas. O fato é que jamais devemos começar apresentando as petições que nos dizem respeito por mais elevadas que sejam. Lembre-se, devemos começar nossas orações sempre pelo grande interesse por Deus, Sua glória, Sua honra. Afinal estamos em Sua presença, Ele nos contempla, temos percepção de Sua presença, devemos então demonstrar este profundo interesse por Ele.

A Sexta e última é relativo ao perdão, veja que este tema parece ser tão importante que é o único que recebe um comentário adicional.

Antes de prosseguirmos, seria prudente responder algumas questões importantes:

1) Nesta oração, que elemento você destacaria, como sendo um indicador da freqüência com que devemos buscar a comunhão com Deus pela oração?

2) Que pensa você, sobre a razão pela qual, Jesus usou o plural (nosso/nós), ao invés do singular (meu/mim/eu), nesta oração?

3) O que no texto e contexto, nos dá a certeza de que, esta não é uma oração para todas as pessoas, antes, é uma oração da família de Deus, daquele que é discípulo de Jesus?

Respondidas e esclarecidas estas questões, e tendo já visto certos aspectos gerais de suma importância, estamos aptos a avaliar o conteúdo e significado de cada parte componente desta oração modelo.

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