Dê o seu melhor ao Senhor, não
tenha medo de “perder” nada para Deus, e veja como Ele lhe devolverá uma
medida superabundante
Deus sempre lhe dará o que precisa quando você entregar a ele
justamente o que necessita ou o melhor que puder. Algumas ofertas na
Bíblia são de fato marcante, pois seus protagonistas deram justo o
melhor do que precisavam, e outras entregaram exatamente aquilo que
representava a necessidade delas.
Todos nós temos necessidades, e embora elas se diferenciem em alguns
pontos particulares, podemos afirmar que a maioria de nós luta para
suprir três necessidades fundamentais:
- Recursos financeiros;
- Família;
- Livrar-se de dívidas.
Pode não fazer sentido, mas algumas pessoas na Bíblia entregaram
justamente sua necessidade a Deus para gerar aquilo que não tinham e
alcançar a resposta aos que precisavam.
Ana precisava e queria ter um filho, então ela o oferta a Deus,
dizendo: “Senhor dos Exércitos, se benignamente atentares para a
aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não
esqueceres, e lhes deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os
dias da sua vida.” (1Samuel 1.11, ênfase minha).
E Deus
concedeu-lhe que gerasse a Samuel e, mais tarde, outros cinco filhos
além deste.
Em 1 Reis 17, lemos a respeito da viúva de Sarepta. Ela tinha somente
um punhado de farinha e um pouco de azeite, com os quais prepararia sua
última refeição. Toda vez que Deus quiser levá-lo a ter uma experiência
nova, ele não estará preocupado em sentir pena de você. Aquela mulher
viveu uma experiência sobrenatural porque da comida que lhe faltava
alimentou o profeta Elias. Ela deu o melhor daquilo que precisava e
gerou para sua casa uma provisão fora de série.
Em João 6, uma multidão de aproximadamente 6 mil pessoas seguia a
Jesus. O mestre pergunta a Filipe a respeito de como fariam para
alimentar tanta gente. Ele confrontou os discípulos com o problema
porque a visão do mundo, das pessoas que não têm experiências com Deus, é
dispensá-lo com o seu fardo. Mas Deus sempre sabe o que fazer na sua
dor.
Jesus ouve palavras de incredulidade porque os discípulos
simplesmente não reconhecem seu poder. Tem gente que não se dá conta do
que Jesus está fazendo, não reconhece a presença dele. Você tem se dado
conta do que o mesmo Deus que operou na sua vida uma, duas, dez vezes,
continua agindo agora?
Todas as vezes que ofertarmos aquilo de que precisamos, isso voltará
para a nossa vida multiplicado, pois ele responde além da nossa
necessidade. Jesus pegou aqueles cinco pães e dois peixes, que
aparentemente não era nada, e transformou em alimento para milhares de
pessoas. Aí está o cerne da liberação – nos desprender do que para nós
não é suficiente e colocá-lo nas mão de Deus, para que a
autossuficiência de Deus venha sobre a nossa oferta e a transforme em
abundância. Você saberia dizer quantas palavras o Senhor Jesus cita
sintetizando os quatro evangelhos? Dezesseis. A metade delas refere-se a
dinheiro, mas ele não diz que o dinheiro é mau. Sua única admoestação
é, em outras palavras, o seguinte: Não coloque no dinheiro a sua
confiança, não deixe que ele substitua Deus em sua vida, não troque a
fonte. Jesus sabia que se não tratasse essa questão com a igreja,
seríamos dominados pela visão que tem massacrado o Brasil: pobreza,
ruína, miséria e escassez. Isso é tão forte que a nossa mente por vezes
resiste a mudar.
Muitas vezes você semeia, mas não colhe porque a sua mente não muda,
porque sua boca rejeita aquilo que você quer. É o que eu digo que chama à
existência aquilo de que necessito.
Você nunca vai receber aquilo que não dá. Essa palavra serve para nos
levar a outro nível de compreensão acerca dos dízimos e das ofertas,
para que você comece a semear no grau que deseja (Salmo 20).
Leia Jó 36.11 e observe o que Deus tem reservado para o seu futuro. O
problema é que ouvimos e não servimos com nossos bens, com nossos
recursos, não servimos com o melhor daquilo que Deus coloca em nossas
mãos. Em nenhum lugar da Bíblia encontramos a garantia de que iremos
viver a promessa sem obedecer, pois toda promessa está debaixo de uma
condição. No caso da promessa da prosperidade financeira, o princípio é
dizimar e ofertar.
Será que Deus fica triste quando prosperamos? A resposta está no
Salmo 35.27:
“Glorificado seja o Senhor, que se compraz na prosperidade
do seu servo!”
“O Senhor conhece os dias dos íntegros (…). Não serão envergonhados
nos dias do mal e nos dias da fome se fartarão.” (Salmo 37.18-19). Você
está enfrentando luta, adversidades e tribulações? Até nesse dia o
Senhor está dizendo que vai haver fartura em sua casa. Não há estigmas
que tenham estabelecido na sua vida que sejam maiores do que a sua
decisão de confiar em Deus e viver o que Ele tem reservado para você.
A mesma decisão que fez aquele menino liberar seu pequeno lanche é
que temos de tomar a cada dia. Nada vai acontecer em nossa vida até que
deliberemos sobre este assunto. Primeiro se toma a decisão, e em seguida
coloca-se em prática o que decidimos. Isso é o que vai mover o coração
de Deus. Tenho que entregar aquilo de que preciso. Aquele rapaz
acreditou que não perderia nada colocando o que tinha nas mãos do Senhor
Jesus. Quando teremos essa mesma fé?
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